Alguns Flashes da nossa gincana.
quinta-feira, 6 de março de 2014
Questões de História
(UFPE) Alguns historiadores afirmam que a
História iniciou quando a humanidade inventou a escrita. Nessa perspectiva, o
período anterior à criação da escrita é denominado Pré-História. Sobre esse
assunto é correto afirmar:
a) A História e a
Pré-História só podem se diferenciar pelo critério da escrita. Logo, aqueles
historiadores que não concordam com esse critério estão presos a uma visão
teológica da História.
b) Esta afirmação não
encontra qualquer contestação dos verdadeiros historiadores, pois ela é uma
prova irrefutável de que todas as culturas evoluem para a escrita.
c) Os historiadores que defendem a escrita como único
critério que diferencia a História da Pré-História reafirmam a tradição
positivista da História.
d) Os únicos
historiadores que defendem a escrita como critério são os franceses, em razão
da influência da filosofia iluminista.
(UFRGS) A denominação “Revolução
Neolítica”, cunhada nos anos 60 pelo arqueólogo Gordon Childe, refere-se a uma
série de imensas transformações. Entre essas mudanças, é correto citar:
a) A criação do poder
político centralizado associado ao domínio do poder religioso.
b) O desenvolvimento de
conglomerados urbanos baseados no trabalho escravo.
c) A instituição
privada das terras, com o cultivo de cereais e a criação de animais.
d) O surgimento da divisão natural do trabalho, com a
atribuição de papel produtivo relevante à mulher.
(FUVEST) Sobre o surgimento da agricultura
– e seu uso intensivo pelo homem – pode-se afirmar que:
a) Foi posterior, no
tempo, ao aparecimento do Estado e da escrita.
b) Ocorreu no Oriente
Próximo (Egito e Mesopotâmia) e daí se difundiu para a Ásia (Índia e China),
Europa e, por último, a América.
c) Como tantas outras
invenções teve origem na China, donde se difundiu até atingir a Europa e, por
último, a América.
d) Ocorreu, em tempos diferentes, no Oriente Próximo,
(Egito e Mesopotâmia), na Ásia (Índia e China) e na América (México e Peru).
(FCSCL-SP) Examine as três proposições, julgando se
são verdadeiras ou falsas. Em seguida, assinale a alternativa correta.
I. A Pré-História, época compreendida
entre o aparecimento do homem sobre a Terra e o uso da escrita, é dividida
tradicionalmente em dois períodos: Paleolítico e Neolítico.
II. A domesticação de animais e o
surgimento da agricultura ocorreram apenas após a invenção da escrita,
posterior, portanto, ao Neolítico.
III. A duração do Paleolítico é bem mais
extensa que a do Neolítico, envolvendo níveis técnicos naturalmente mais
primitivos.
a) Todas as proposições são verdadeiras.
b) Apenas as proposições I e II são
verdadeiras.
c) Apenas as proposições
I e III são verdadeiras.
d) Apenas as proposições II e III são verdadeiras.
e) Todas as proposições são falsas.
(FGV-SP) A transição do Paleolítico Superior para o Neolítico (entre 10 000
a.C. e 7000 a.C.) foi acompanhada por algumas mudanças básicas para a
humanidade. Entre essas, poderíamos citar:
a) o aparecimento da linguagem falada;
b) a domesticação dos
animais e plantas, isto é o aparecimento da agricultura e do pastoreio;
c) o aparecimento da magia e da arte;
d) o povoamento de amplas áreas antes não povoadas, como a
Europa Central e Ocidental;
e) o aparecimento de vários novos instrumentos, como a agulha de
osso, os arpões, os anzóis, a machadinha, a lança e a faca.
117. (Fuvest 98) Nas
últimas décadas do século II a.C., os irmãos Tibério e Caio Graco propuseram um
extenso programa de reformas políticas e sociais na cidade de Roma. O principal
objetivo das reformas era:
a) garantir a igualdade
política e jurídica entre patrícios e plebeus, através da criação de
magistraturas plebéias.
b) controlar a inflação
e a crise econômica que assolava o mundo romano.
c) combater o
militarismo da elite dirigente romana e a concentração de riquezas nas mãos dos
generais.
d) promover a democracia
plena, através da extensão do direito de voto às mulheres e analfabetos.
e) fortalecer a população camponesa,
que compunha a base do exército republicano, através da distribuição de terras.
135. (Uece 99) Sobre a criação da
República Romana, em 509 a.C., é correto afirmar:
a) apesar do regime republicano, o
Cônsul romano concentrava os poderes em suas mãos e não precisava ouvir a
Assembléia de patrícios para tomar decisões importantes.
b)
o Estado romano passou a ser dirigido por dois Cônsules, que dividiam o poder
com o Senado e com a Assembléia Popular.
c) a República romana instalou, pela
primeira vez na História, um regime representativo e democrático, onde todos,
sem distinção, poderiam participar de todos os órgãos de governo.
d)
o consulado e o senado eram formados por patrícios, mas a Assembléia Popular,
órgão mais importante e poderoso da República, era formada por todos, inclusive
mulheres, estrangeiros e escravos.
141. (Unesp 2000) Sobre o Império
Romano, até o século III d.C., é correto afirmar que:
a) o direito à cidadania era exclusivo
dos patrícios.
b) as normas jurídicas baseavam-se na
ética do cristianismo.
c) a organização política possibilitou a
criação da democracia nas cidades-estados.
d)
o sistema econômico baseava-se na escravidão.
e)
a cultura romana excluiu a herança do helenismo.
160. (Pucpr 2001) A Civilização Romana
politicamente apresentou as fases da Realeza, República e Império ou
Principado. Sobre o tema, assinale a
alternativa correta:
a) Durante a fase da Realeza ocorreu
notável expansão territorial, tendo ocorrido a conquista de toda a Península
ltálica.
b) Roma revelou-se potência marítima
durante o Império, quando conquistou o mar Mediterrâneo, após derrotar Cartago,
nas Guerras Púnicas.
c)
Fundada no Lácio, Roma contou com a contribuição de duas civilizações presentes
no solo italiano, a etrusca e a grega, respectivamente situadas ao norte e ao
sul.
d) O auge da expansão territorial do
Império Romano ocorreu sob o governo de Augusto ou Caio Otávio, quando as
legiões conquistaram a Dácia, atual Romênia.
e)
Durante a fase da República, já enfraquecida, Roma lutou longamente contra os
bárbaros germânicos e o hunos, povos bárbaros que forçavam suas fronteiras.
167. (Fgv 2000) Os romanos denominavam bárbaros
os povos que viviam fora de suas fronteiras, não tinham seus costumes nem
estavam submetidos às suas leis. Entre os vários grupos de bárbaros que
desarticularam o poder do Império Romano e se apossaram de sua parte ocidental,
destacavam-se os germanos. Sobre a sociedade germânica, é incorreto afirmar
que:
a) vivia do pastoreio e da agricultura
de subsistência;
b) sua vida social era regulamentada
pelos costumes (direito consuetudinário);
c) a instituição do Comitatus baseava-se
em uma relação pessoal e de lealdade entre o chefe guerreiro e seus soldados;
d) era uma sociedade primitiva, não
conhecia o Estado;
e) era uma sociedade monoteísta.
168. (Ufal 2000) Dentre as
transformações políticas, econômicas e sociais geradas pela expansão romana na
Bacia do Mediterrâneo, tem-se:
a) o fim do trabalho escravo, o domínio
político dos plebeus e a grande moralização dos costumes.
b) a disseminação da cultura grega, a
concentração da plebe no campo e o enriquecimento da elite patrícia.
c) o aumento do trabalho livre, o
domínio político dos militares e o desenvolvimento das atividades
agro-pastoris.
d)
grande número de escravos, o predomínio do comércio e o êxodo rural ocasionando
o empobrecimento da plebe.
e)
o fortalecimento da família, o afluxo de riquezas provenientes das conquistas e
a maior concentração populacional nos campos.
58.
Fuvest 2014.1. César não saíra de
sua província para fazer mal algum, mas para se defender dos agravos dos
inimigos, para restabelecer em seus
poderes os tribunos da plebe que tinham sido, naquela ocasião, expulsos da
Cidade, para devolver a liberdade a si e
ao povo romano oprimido pela
facção minoritária. Caio Júlio
César. A Guerra Civil.
São Paulo: Estação
Liberdade, 1999, p.
67.
O texto, do século I a.C.,
retrata o cenário romano de
a) implantação da Monarquia, quando a aristocracia perseguia seus opositores e os forçava ao ostracismo, para sufocar revoltas oligárquicas e populares.
b) transição
da
República ao Império, período de reformulações provocadas pela expansão mediterrânica e pelo aumento da insatisfação da plebe.
c) consolidação da República, marcado
pela participação política de pequenos proprietários rurais e pela
implementação de amplo programa de reforma agrária.
d) passagem da Monarquia à
República, período de consolidação oligárquica, que provocou a ampliação do poder e da influência política dos militares.
46.
Fuvest 2013.1 A escravidão na Roma
antiga:
a) previa a possibilidade de
alforria do escravo apenas no caso da morte de seu proprietário.
b) era restrita ao meio
rural e associada ao trabalho braçal, não ocorrendo em áreas urbanas, nem
atingindo funções intelectuais ou administrativas.
c) pressupunha que os
escravos eram humanos e, por isso, era proibida toda forma de castigo físico.
d) variou ao longo do tempo, mas era determinada por três critérios:
nascimento, guerra e direito civil.
(FGV) “(...)
os domínios [grandes proprietários] foram divididos em pequenas unidades,
confiadas a granjeiros, chamados colonos, e o termo colonus, que outrora
designava agricultor, ou seja, o camponês proprietário, tendeu a se aplicar
exclusivamente ao colono do grande proprietário.” PETIT, Paul. A Paz Romana. 1969.
O texto descreve o campo, no
mundo romano antigo:
a) No período que se segue à crise do século III d.C, quando a escassez
de mão de obra inviabilizou o escravismo.
b) No momento da tentativa,
malsucedida, de reforma agrária dos irmãos Caio e Tibério Graco.
c) No início da República,
quando Roma foi inundada por enormes contingentes de escravos.
d) No final da conquista da
península Itálica, quando Roma ainda não passava de uma potência regional.
18. (Unaerp) Na
história de Roma, o século III da era cristã é considerado o século das crises.
Foi nesse período que:
a) As tensões geradas pelas conquistas se refletiram
nas contendas políticas, criaram um clima de constantes agitações, promovendo
desordens nas cidades.
b) O exército entrou em crise e deixou de ser o
exército de cidadãos proprietários de terras.
c) O império
romano começou a sofrer a terrível crise do trabalho escravo, base principal de
sua riqueza.
d) Os soldados perderam a confiança no Estado e
tornaram-se fiéis a seus generais partilhando com eles os espólios de
guerra.
3. (Fatec) A expansão romana pelo Mar Mediterrâneo
gerou importantes transformações políticas, econômicas e sociais. Dentre elas
temos:
a) fortalecimento da família; desenvolvimento
das atividades agropastoris; grande afluxo de riquezas, provenientes das
conquistas.
b) aumento do trabalho livre; maior
concentração populacional nos campos e enriquecimento da elite patrícia.
c) influência bastante grande da cultura
grega; domínio político dos plebeus; grande moralização dos costumes.
d) fim do trabalho escravo; concentração da
plebe no campo; domínio político dos militares.
e) grande número de escravos; predomínio do
comércio; êxodo rural, gerando o empobrecimento da plebe.
5. (Fgv) Com a expansão do poder romano [sob a
República], tornou-se enorme a diferença entre a pequena cidade nascida às margens
do Tibre e a Roma todo-poderosa, agora senhora do Mediterrâneo. A economia, a
política, a vida social e religiosa dos romanos passaram por profundas
modificações. (José Jobson de A. Arruda e Nelson Piletti, "Toda a
História")
Entre as
modificações que se pode identificar está:
a) a prosperidade do conjunto da plebe, maior
beneficiária da ampliação do mercado consumidor em função das províncias
conquistadas.
b) a disseminação da pequena propriedade, com
a distribuição da terra conquistada aos legionários, maiores responsáveis pela
expansão.
c) a crescente influência cultural dos povos
conquistados, em especial os gregos, alterando as práticas religiosas romanas.
d) o enrijecimento moral de toda a sociedade,
que passou a não mais tolerar as bacanais - festas em honra ao deus Baco.
e) a criação e consolidação do colonato como
base da economia romana e sua disseminação pelas margens do mar
Mediterrâneo.
8. (Mackenzie) A ruralização econômica do Império
Romano do Ocidente (do século III ao V d.C.) NÃO teve como consequência:
a) o rebaixamento de muitos homens livres à
condição de colonos que se tornaram presos à terra.
b) o surgimento do colonato, que se constituiu
no arrendamento de terras aos camponeses.
c) o latifúndio, principal unidade de produção,
tornou-se quase autossuficiente.
d) o aumento do afluxo de escravos para Roma, que
dinamizou a expansão da economia agrícola.
e) o campo tornou-se mais seguro que as
cidades, em decorrência das desordens político-sociais e da crise
econômica.
11. (Mackenzie) Durante a República Romana, a conquista
da igualdade civil e política, os tribunos da plebe e a lei das Doze tábuas
foram decorrentes:
a) da marginalização política, discriminação social
e desigualdade econômica que afetavam a plebe romana.
b) da crise do sistema escravista de produção,
transformando escravos em colonos e consequente declínio da agricultura.
c) do elevado poder do exército, que para
conter a pressão das invasões bárbaras realizou reformas
político-administrativas.
d) do afluxo de riqueza para Roma devido às
conquistas e enfraquecimento da classe equestre.
e) da elevação do cristianismo que pregava a
igualdade de todos os homens.
17. (Ufv) A respeito das classes que compunham a
sociedade romana na Antiguidade, é CORRETO afirmar que:
a) os "plebeus" podiam casar-se com
membros das famílias patrícias, forma pela qual conseguiam quitar suas
pendências de terra e dinheiro, conseguindo assim certa ascensão social.
b) os "plebeus" compunham a classe formada
pelos camponeses, artesãos e alguns que conseguiam enriquecer-se por meio do
comércio, atividade que lhes era permitida.
c) os "clientes" eram estrangeiros
acolhidos pelos patrícios e transformados em escravos, quando sua conduta moral
não condizia com a de seus protetores.
d) os "patrícios" foram igualados
aos plebeus, durante a democracia romana, quando da revolta dos clientes, que
lutaram contra a exclusão social da qual eram vítimas.
e) os "escravos" por dívida eram o
resultado da transformação de qualquer romano em propriedade de outrem, o que
ocorria para todos que violassem a obrigação de pagar os impostos que
sustentavam o Estado expansionista.
Lembre-se:
“A vitória
pertence ao mais perseverante.”
Napoleão Bonaparte.
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